na roda da vida
amando e sofrendo
partindo e chegando
sem horas marcadas
Cortei as amarras
dum barco vazio.
E o vento arrastou-me
nas águas do rio.
Ó vida cheia de esperanças
num dia que não chegou:
naufraguei nas águas mansas
onde o meu barco encalhou.
Desgraça!
Porque sou eu
o teu fiel peregrino?
Quem corta agora as amarras
do meu destino?
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4 comentários:
Lindo! Miga xica, aqui está tu de novo, em grande. :-)
Mar, este livro é uma pequena perola que anda aqui por casa e que por sinal tem coisas lindas.
Domingos Carvalho: o grande camarada e grande poeta de Charneca do Monte Agreste - que há duas semanas nos deixou...
Obrigado por o teres recordado, aqui.
Um beijo.
FS, soube da morte dele através do jornal regional " Alentejo Popular" e tinha ideia de que conhecia o livro, já o havia visto na biblioteca do meu pai, li e gostei, decidi divulgá-lo na barraquinha, porque há outros que não têm certamente acesso a estas pequenas/grandes pérolas desconhecidas.
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