terça-feira, abril 1

ADRIANO

Generosidade e viola às costas........


Morte que mataste Lira,

Mata-me a mim, que sou teu!

Mata-me com os mesmos ferros

Com que a lira morreu

A lira por ser ingrata
Tiranicamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu

4 comentários:

Mar disse...

Esta música lembra-me uma tasquinha que servia feijoada à brasileira ali prós lados da Assembleia da República e um amigo comum que a cantava por lá aos jantares...

XICA disse...

Dando continuidade às recordações -já parecemos os velhos do terrêro da fonte - o que tu me foste lembrar, vidas boémias e desgraçadas, Cacau da Rebêra e toca de cantar à beira tejo...Morte que mataste lira....porra, que saudades.

samuel disse...

Xica

Não me desconcentre, amiga.
Eu explico... é que eu "cometo" esta cantiga em (praticamente) todas as ocasiões em que canto em público, mas no dia 4 no Coliseu, vou cantar Adriano, mas nenhuma é esta...
Concentremos-"se"!

Abreijo

XICA disse...

Samuel, já sabia do espectáculo,ao visitar a barraquinha. Fiquei triste, porque não posso ir, mais ainda que este ano ando a ouvir todas as musicas de Abril em tudo o qué CD que apanho. Boa sorte Amigo, e bom espectáculo.