Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu
A lira por ser ingrata
Tiranicamente morreu
A morte a mim não me mata
Firme e constante sou eu
Veio um pastor lá da serra
À minha porta bateu
Veio me dar por notícia
Que a minha lira morreu
4 comentários:
Esta música lembra-me uma tasquinha que servia feijoada à brasileira ali prós lados da Assembleia da República e um amigo comum que a cantava por lá aos jantares...
Dando continuidade às recordações -já parecemos os velhos do terrêro da fonte - o que tu me foste lembrar, vidas boémias e desgraçadas, Cacau da Rebêra e toca de cantar à beira tejo...Morte que mataste lira....porra, que saudades.
Xica
Não me desconcentre, amiga.
Eu explico... é que eu "cometo" esta cantiga em (praticamente) todas as ocasiões em que canto em público, mas no dia 4 no Coliseu, vou cantar Adriano, mas nenhuma é esta...
Concentremos-"se"!
Abreijo
Samuel, já sabia do espectáculo,ao visitar a barraquinha. Fiquei triste, porque não posso ir, mais ainda que este ano ando a ouvir todas as musicas de Abril em tudo o qué CD que apanho. Boa sorte Amigo, e bom espectáculo.
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