tu que choras uma angústia qualquer
e falas de coisas mansas como o luar
e paradas
como as águas de um lago adormecido,
acorda!
Deixa de vez
as margens do regato solitário
onde te miras
como se fosses a tua namorada.
Abandona o jardim sem flores
desse país inventado
onde tu és o único habitante.
Deixa os desejos sem rumo
de barco ao deus-dará
e esse ar de renúncia
às coisas do mundo.
Acorda, amigo,
liberta-te dessa paz podre de milagre
que existe
apenas na tua imaginação.
Abre os olhos e olha,
abre os braços e luta!
Amigo,
antes da morte vir
nasce de vez para a vida.
Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"
6 comentários:
O relógio do blog está adiantado uma hora.É de propósito?
Txiii mãe santissima o q´este môço s´havia de lembrara. Nã Camolas nã éi de prepósito, é mesmo azelhice de Xica, que nã sabe acertar isto nem me lembro mais como é que o pranti aqui. E olha despois de várias tentativas acabi mesquecendo do alimal, juguiu lá pra báxo e dêxiu fiquer queto. Belo môço este, munto atento sim senhor, mas pá ôtra vez cande aqui vires entretente com ôtra coisita, e nã ponhas muntos defêtos, nã apertes munto com ela senã ela xpojassi.
Moça bem disposta!!!!!
Lindo texto e a imagem simples, mas cheio de significados.
Tamei na valapena mudaris senão no final do mês é quondo mudáhora.
Mas queí fêto de ti que na ma respondes os mes máilis?
E agora foi sorti não sei o caconteci que nã tenho conseguido dexar rasto da ninha passage.
Beijinhos
O seu talento tem de guardar cuidadamente nas suas mãos
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