Aos domingos, quando os sinos tocam
de manhã, o que neles se toca é a manhã,
e todas as manhãs que nessa manhã
se juntam, com os dias da infância que
nunca mais acabavam, as casas da aldeia
de portas abertas para quem passava,
as ruas de terra batida onde as carroças
traziam as coisas do campo, os cães que
corriam atrás delas, uma crença no sol
que parecia ter expulso todas as nuvens
do céu, e a eternidade desses domingos
que ficaram na memória, com o ressoar
dos sinos pelos campos para que todos
soubessem que era domingo, e não havia
domingo sem os sinos tocarem a lembrar,
a cada badalada, que os domingos não
são eternos, e que é preciso viver cada
domingo como se fosse o primeiro, para
que o toque dos sinos não dobre por
quem não sabe que é domingo.
Nuno Júdice
Nuno Júdice
3 comentários:
E aqui também não falha:
Ermida de S.Gens. Ou como quem diz da Srª. de Guadalupe, muita gente até se esquece do outro santo que lá mora, S. Luis é que lá por ser santo dos bichos não é por isso que deixa de ser santo.
Olha olha eu a falar em santos....... santa paciência....
Jinhos
O que eu gosto quando tu começas a dissertar sobre as coisas, é que a je nã percebe mesmo nadica de nada de santos e afins, pelo que gosto da forma como explicas tudo, discurso fácil e acessível, nada de grandes testamentos, isto é, tu tens uma capacidade inata para descomplicar e ainda por cima dás tudo mastigadinho como eu gosto.
Uma joca muito repenicadinha
E não sabes tu que o santo (S. Luis) é mentiroso é que a mão direira do santo mostra dois dedos como que a dizer "somos dois" nada mais falso na Ermida vivem 3!
Pode é ser sectário e só contar com ele e com S.Gens.
Está mal que a Senhora de Guadalupe também é santa ou não tivesse o meu nome!!!
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