COMPANHEIRO VASCO
Além de tudo o mais
reiventaste a pureza das palavras
e fizeste com elas pedras e tijolos
de onde nasceriam pouco a pouco as casas.
Além de tudo o mais
tu foste o poeta da verdade
o homem que se bate corpo a corpo
sem medo, sem ódio, com ternura
com a força que o vento dá ao trigo
a força de quem pode estar de frente
e olhar de olhos nos olhos toda a gente.
Além de tudo o mais
tu és o companheiro
o camarada, o homem verdadeiro
o herói anónimo que nunca terá estátua.
Depois de tu falares
e mostrares que fazes o que falas
nenhum de nós se pode desculpar
ninguém pode dizer que não sabia
fomos todos carrascos da pátria
que tu querias libertada!
E ou enchemos as ruas
com o teu nome na ponta da espingarda
ou morremos aos poucos de saudade
desse cravo vermelho que arrancámos
raíz, tronco, semente, Liberdade!
José Barreiros
Pela beleza deste poema, pela mensagem tão actual, porque constitui uma homenagem aos homens que nos deram a LIBERDADE, obrigado cravo de abril por partilharem connosco mais uma pérola.
10 comentários:
Bom dia,
Amiga obrigada pela escolha do poema.
É um poema simples mas tem seiba!
São estes e outros poemas, que nos dão força para lutar contra os fantasmas do passado...
Por mim e por mais trinta mil deficiêntes das forças Armadas:
Muito obrigado
Manuel Cataluna
Um abraço tamanho do vinte cinco de Abril.
Belo poema amiga e linda, linda aquela "penpoila" que te vou catrapiscar.
Beijinhos
Haja Abril, Haja Liberdade!
Sim, é possível, Abril de novo, para uma vida melhor!
Besitos
Manuel, um abraço também pra si amigo.
Susete catrapisca à vontade amiga que ela pertence a um grande amigo e camarada, tambél ele alentejano e imensamente apaixonado pelo nosso alentejo, de tal forma que vale a pena consultares o 100o imagens e o cantinho dele. Jocas grandes e boas lutas por Abril
E agora nozes, tovarich do sur, preparados para as grandes lutas tal como os nossos capitães de Abril o estiveram no grande dia?
Claro que sim.
Aí vamos nós sem medos, nem vacilações, saiam da frente.
Besitos e bora lá.
É até tô tã livri tã livri que lá o sr da CGA me presenteou ca minha aposentção.
Já cá canta amiga dia 30/4/2009 será o meu último dia de trabalho subordinado.
Susete, destes momentos é feita uma amizade, quando li, emocionei-me. Agora vive, amiga, tudo o que tens direito em completa LIBERDADE.
Uma Joca munto especial neste dia.
É bom ter pessoas que nos querem bem, às vezes a gente até nem sabe quantas.
No meu trabalho várias colegas quando souberam pareciam fontes a jorrar.
Por enquanto ainda não posso fazer uma pausa, talvez um pouco mais lá para a frente que agora há trabalho à vista e eu estou pronta para a luta.
Susete, a pressão do capitalismo leva a aflorar nas pessoas as piores caracteristicas. Não por mal, mas pura e simplesmente porque a tua nova situação é um pouco mais confortável que a delas, sem horários, sem pressões de Siadap, sem chefes a zurrarem aos ouvidos e a marrarem por dá cá aquela palha e a despejarem sobre a malta que se encontra num nível mais baixo todo o fel e frustrações acumuladas, etc, etc. Susete, agora tudo isto acabou, esta página vira-se e outra há para ler, confio em que de certeza o trabalho que te espera é meritório e por boa causa amiga, em frente que atrás vem gente e olha, e espera por ti, e tu tens para dar.
Ãquela Joca bué grande.
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