Sob o calor abrasador, sufocante e silencioso, perdida por entre as estevas sobranceiras ao rio, as cigarras são cumplices do sol na recusa de uma sombra, mas a vontade do silêncio é mais forte, serenamente, partilho o espaço, o grito doloroso das aves que clamam uma gota de água, o carreiro das obreiras formigas a pensar no amanhã e o olhar vagueia ficando preso no branco daquela casa que em tempos se encheu de gente, simples e despreocupada.
Quando os homens moldavam a terra com as mãos, fazendo nascer dela verdadeiras obras de arte, porque cultivadas com carinho, com saber, as mulheres teciam futuros de sonho para os filhos que cresciam e faziam da vida uma festa, quando a rua era o centro do mundo, o nosso querer era forte, demasiado forte para se esfumar por entre o nada que são e pelo nada que representam.
Sou, e sei que sou,
quero, porque sinto,
e vou continuar a caminhar por entre a multidão,
no olhar,
a firme convicção deste querer.......
"E eu so posso imaginar
O que podia ser
Se eu te pudesse abraçar
Se eu te pudesse ter.. "
Rita Guerra
3 comentários:
Obrigado por existires!!! ouvir, ler e aprender contigo é sempre maravilhoso!!!
Ate já madrinha!!! beijinhos para toda a gente
;)
Obrigado por existires!!! ouvir, ler e aprender contigo é sempre maravilhoso!!!
Ate já madrinha!!! beijinhos para toda a gente
;)
Amor,hoje tenho que te dizer que depois, sim depois de nossa M..., tu és a coisa que eu tenho de mais importante na minha vida. Tá assim justificado o investimento dos afectos, da cumplicidade, da vontade de sempre estar. aquele abracinho muito apertadito para os meus dois miminhos.
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