domingo, agosto 2







Atravessa esta paisagem o meu sonho dum porto infinito
E a cor das flores é transparente de as velas de grandes navios
Que largam do cais arrastando nas águas por sombra
Os vultos ao sol daquelas árvores antigas...
O porto que sonho é sombrio e pálido
E esta paisagem é cheia de sol deste lado...
Mas no meu espírito o sol deste dia é porto sombrio
E os navios que saem do porto são estas árvores ao sol...
Fernando Pessoa

4 comentários:

mfc disse...

E o futuro, um dia, será assim.

XICA disse...

Será mesmo mfc?

XICA disse...

O dia tá mesmo a correr pelo melhor!
Era só o que me faltava, era tropeçar num anónimo que se serve aqui da barraca para apregoar pêxe.

XICA disse...

Voltei porque depois do comentário a refilar com o carissimo anónimo que aqui veio apregoar o pêxe,sem identificação, por motivos obvios, penso eu, fui à lota ver o carapau e quero aqui referir que afinal tá a bom preço, vou voltar outra vez para espiolhar os olhos e as guelras.