terça-feira, setembro 16

SILÊNCIO

É tudo o que me apetece, ficar assim no silêncio, respirar profundamente, ouvir e deixar-me embalar, preciso sentir que estou viva.

No silêncio da noite,

mergulhada na escuridão,

vagueio na solidão sentindo

o tal aperto no coração.

5 comentários:

Mar disse...

Não é fácil o que estás a passar,a miga. Não é carga leve a tua...
Emocional e fisicamente, entenda-se. O ser humano tem limites e eles são-nos comuns, não há que ter vergonha de os assumir. Quando esgotamos, há-de haver quem tenha que nos substituir.
Por isso te digo: encontra momentos desses, a sós, para ti. reencontra a tua paz, reinventa-te. Assim conseguirás "sobrevoar" o que terás que mais tarde retomar, porque é inevitável. mas, por momentos, parecer-te-à que a vida é bela. E é. Precisamos de saber isso a toda a hora. Um abraço apertado.

XICA disse...

Mar, estou a atingir patamares que para mim, para além de desconhecidos, era também impensável de se chegar, mas eu, até para mim, constituo uma caixinha de surpresas, e assim aqui estou a vivê-los:
os limites do amor, da doação integral, da dedicação, tudo nos extremos; até quando, não sei, mas tou cá e por enquanto, apesar da necessidade dos mimos dos amigos, como forma de compensação, estou.

Susete Evaristo disse...

Miga nem sei o que te dizer quero apenas que contes com a minha amizade sincera.
O ser humano é mais forte do que se imagina e então se se amparar no amor como sei que tu estás, chegarás a todos os extremos.
Sê forte amiga mas cuida de ti para que possas continuar nessa doação total, eles o fizeram também por ti.
Um abraço grande com toda a minha amizade.

Susete Evaristo disse...

Miga só venho quebrar este teu silêncio, que respeito, para te dizer que estou aqui deste lado e para te enviar um grande abraço amigo.
Beijos

XICA disse...

Susete, apesar de tudo, tento manter-me de pé, vou nos poucos segundos que tenho para respirar dando um alô, pra vocês saberem que estou viva. São etapas na nossa vida.