quinta-feira, agosto 7

ATALHOS

Abandono as estradas. Gosto mais

de caminhar ao longo dos atalhos,

por entre o loiro fulvo dos trigais,

ouvindo, ao longe, o eco dos chocalhos.

Quero tocar o céu e não consigo

O céu azul, miragem fugidia

que tem, aquela hora do meio dia

a transparência dum vitral antigo

Joaquim Costa

4 comentários:

Mar disse...

Lindíssimo poema, fabulosa a música para o acompanhar e nos levar a viajar por paragens lindas como as das imagens.
Combinação perfeita conseguiste tu aqui, amiga. :-)

(esclarece-me só, é o Pedro Barroso quem canta?)

(e olha lá, por onde anda a susete que nã tem 'parecido??)

XICA disse...

É o Pedro Barroso, esse gorducho que encanta! A magana de Susete tá mamando as maminhas do filho, certamente. Tã nã éi c´agente a estranha logo, nã pode fazer estas ausências, jé fui á barraquinha dela pedir-lhe que dê sinal de vida.

Susete Evaristo disse...

E cá tô eu! Olha lá essa das maminhas podias adezer dôtra pessoa o mé filho tem lá a melher delei ora essa.
Nã sinhora é ca magana da augua salgada de manhem mais as penturas da casa à tarde dã-mi um emtropecimento queu vô más cedo pra val de lencóis.
A simana qui vem tás por aí? Ó tás de férias? Vô fazer a mêma pregunta à Mar.

XICA disse...

A simana que veim e as próximas 3tô de férias e tô por aqui, se vens cá, diz o dia porque eu tenho que arranjar alguém para ficar com os meus "dodotinhos".